Archive for April, 2009

O que é a globalização

April 29, 2009

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Todo mundo já sabe que com os avanços nas telecomunicações, internet, etc, as distâncias em nosso planeta ficaram menores, e as idéias circulam livremente – ao menos nos países onde não há censura política ou religiosa.

Esta circulação de idéias leva fatalmente a uma importação/exportação de hábitos, profissionais e produtos.

Por isso tem jogador de futebol brasileiro no mundo todo e restaurante Outback tirando onda de australiano no Rio de Janeiro.

Pois agora o Brasil conseguiu exportar para o mundo todo uma de suas crenças religiosas: o culto à Escrava Anastácia, como fica comprovado nas fotos abaixo.

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Aforismos

April 23, 2009

Li muito Millôr, mas acho que não aprendi:

Se você, com uma câmera digital, grava uma árvore caindo no meio da floresta, lança o filme no seu blog, e ninguém o acessa, é como se essa árvore não tivesse caído?

Pelo mesmo raciocínio, se vc come a sua colega de sala de aula, tem que gravar a foda e vazar pra internet toda, caso contrário seria como se não tivesse comido.

(Pelo amor de Deus, são apenas aforismos, não tô incitando ninguém a “gravar a foda e vazar pra rede toda”, acho uma tremenda escrotidão fazer isso.)

A muralha da China foi construída para impedir as invasões dos mongóis. Bem que podia ter uma muralha na internet, porque tá cheio de mongol querendo se expressar ou ser engraçadinho.

Mamãe, eu quero…

April 15, 2009

Tem um gênero de filme pornô chamado “MILF”, sigla para ‘Mothers I’d Like to Fuck’ (Mães que Eu Gostaria de Comer). São filmes com mulheres mais, digamos, vividas – em geral na faixa dos 40-50 anos. Pode parecer uma bizarria, e se a lataria da senhora não estiver em bom estado, descamba para isso mesmo. Mas se você pensar bem, tem raízes na tradição clássica. A Jocasta de Édipo-Rei é a padroeira de todas as ‘MILFs’.

Sadoul, Kael, Fonseca…

April 14, 2009

Se houvesse alguém que acompanhasse este blog, poderia estranhar uma crítica de cinema aqui. Mas como não mantenho uma freqüência na publicação, ninguém acompanha o que escrevo. Explico (como se fosse necessário…): crítica não é lá uma atividade muito máscula. Você não vê um cara de chinelo de dedos saboreando um copo de mocotó num boteco e pensa: “Esse escreve crítica de cinema”. Não sendo uma atividade muito máscula, não combina com este blog.

Este post abaixo é resultado de uma troca de figurinhas. O texto não é meu, foi feito por um blogueiro com quem troco umas idéias de vez em quando. O cara o tinha  pronto e mandou pra mim, perguntando o que eu achava.

O texto, embora não seja especificamente sobre isso, dá um chutinho naquela porcaria de filme ‘300’, em que um bando de bichas gregas enfrenta uma porrada de árabes nojentos, sendo traídos por um corcunda caolho. Na categoria alegoria e adereços o filme tem o Rodrigo Santoro cheio de piercings e dublado; e entre os árabes tem uma ala de monstros que parecem saídos do game Doom numa versão Joãozinho (Joãosinho?) Trinta.

Menti ao autor, dizendo que o texto tava legal. Perguntei quando ia publicar. Ele respondeu “Não vou. Pensei muito, e vi que se tenho aspirações no mercado de cinema, é melhor não criar atritos com pessoas das quais eu possa precisar amanhã.

Bom, cada um sabe de seu próprio rabo. Mas penso que quem tem ojeriza ao que também me dá nojo merece meu apoio. Respondi “Se deixar, eu publico.” Segue abaixo:

Quem critica os críticos?

“ ‘Watchmen – O Filme’ – É de uma coragem que se equipara ao cinema suicida feito por Hal Ashby e Michael Cimino.” Rodrigo Fonseca, em O Globo – 31/03/2009

O que dizer de tal frase? Qual a relevância de Michael Cimino? O cara é um Oliver Stone que não deu certo. Não que Oliver Stone “tenha dado certo”; ele é uma merda sem tamanho, um demagogo vagabundo e burro pra cacete. Mas Cimino alia estas ‘qualidades’ ao fracasso comercial.

Se o ‘crítico’, ao recomendar filmes vagabundos, usasse uma argumentação de que jornal é mídia de massa e tem que dar ao público o que ele gosta, já estaria cumprindo mal o seu papel; mas ao menos estaria pondo as cartas na mesa. Da forma que está na frase de abertura não; ele simula um conhecimento cinematográfico (totalmente fake) citando cineastas sem muita relevância já esquecidos há duas décadas (para mostrar que ele conhece além do mainstream).

O impressionante é que o texto todo não chega a duas linhas: “É de uma coragem que se equipara ao cinema suicida feito por Hal Ashby e Michael Cimino.” Ou seja, em apenas uma linha e meia o cara passa um atestado de que é um deslumbrado que não sabe do que está falando e quer fazer parecer que sabe.

Esse ‘crítico’, eu não sei qual a formação dele, que faculdade freqüentou. Sei que enquanto ‘crítico’ de cinema do Globo deu o bonequinho aplaudindo de pé os ‘300’ (de Espartaaaaa!) e escreveu sobre aquele lixo: (o diretor) “Snyder revela uma veia autoral”.

Por acaso, o diretor de ‘300’ é o mesmo de Watchmen. Sério risco de ter hemorróidas próximo à “veia autoral”.

Ambos os filmes são adaptações de quadrinhos. Provavelmente, a leitura mais profunda que um crítico assim pode suportar.

Pronto, já acabou a parte de cinema. Não doeu, né? Apesar de o cara usar a expressão “fake”, que me causa mais nojo do que ver no asfalto um tapete de ratazana, esmagada por roda de carro.

Para voltar ao esquema grosseiro usual do blog, clique no link a seguir, e depois role a página para baixo: https://luizmaia.wordpress.com

O segundo post seguido sobre pornografia

April 3, 2009

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Esse cara é o maior gozador da história do cinema!

Quem gosta dos pornôs dos anos 1980, sabe quem foi Peter North. O cara era famoso por ejacular em grande quantidade, e a grandes distâncias.

A partir desta quantidade anormal de leite que o cara produzia, aos poucos foi se tornando praxe que as cenas dele acabassem com o mancebo  ejaculando no rosto ou na boca da(s) mulher(es) com que contracenara. Se já desde os anos 90 o “cumshot” tornou-se uma constante no cinema pornô, tenho certeza que foi graças a ele. ‘Cum’ em português é ‘porra’, ‘shot’ é ‘tiro’, logo a tradução seria algo como “tiro de porra”. O cara é um pioneiro, um desbravador. O Colombo de sua época.

Ora, todo homem adulto tem algum recalque com uma mulher que ele queria traçar e não conseguiu. Qualquer homem, mesmo Bill Gates com sua fortuna, David Beckham com sua beleza e fama. Pois eles também tiveram catorze anos um dia, e nesta época havia um grande escopo de mulheres inacessíveis.

Para muitos homens, não todos, ver uma mulher ter sua cara lambuzada com sêmen é uma catarse, uma vingança pelo tal “recalque”: é o que elas ganham por serem vagabundas. “Não são como a mamãe, que jamais fez uma coisa dessas.” – imaginam eles.

Voltando ao North… O que pega mal é que o cara também fez alguns filmes perobas, em que os alvos dos seus jatos deviam ser outros homens – uma grande mácula para ele.

Não sou particularmente religioso, mas tendo sido criado no catolicismo, tenho bem nítido na minha cabeça o que imagino como seria o juízo final:

Imagina a fila de triagem, os anjos organizando tudo, São Pedro com a lista, chama “o próximo”:

S. Pedro – Nome?

Homem 1 – Alexander Fleming.

S. Pedro – O que vc tem a dizer de bom sobre sua vida?

Homem 1 – Bom, eu descobri a penicilina, e isto salvou milhares de vidas, e permitiu que ferimentos nos membros não tivessem de resultar em amputações.

S. Pedro (sorri) – Pode entrar, primeira fila à direita. O próximo.

O Homem 2 coloca-se de frente para o santo.

S. Pedro – Nome?

Homem 2 – Peter North.

S. Pedro – O que vc tem a dizer de bom sobre sua vida?

Homem 2 – Bem, eu ejaculava na cara das mulheres…

S. Pedro – Como é que é?

Homem 2 – Eu tinha uma habilidade… (sorri) Alguns podem chamar até dom. Eu ejaculava em grandes quantidades, era capaz de encher um copinho de café. Aí, me pagavam para exercer esta habilidade… nos rostos das mulheres.

S. Pedro (chocado) – Isto é revoltante!

Homem 2 – Não, elas faziam por vontade própria… Ninguém era obrigado. Muitas voltaram várias vezes para receber mais uma demão.

S. Pedro – Pra te dar uma chance de salvar a alma, eu vou te mandar pra um período purgatorial. Você vai ser mendiga na Índia.

Homem 2 – Mendiga? Mulher mendiga?

S. Pedro (Arranca uma folha do bloco, estende-a ele) – Leva isto, entrega pro Gabriel na fila da esquerda. O próximo.

Peter, sai, meio desapontado.

Pra terminar com uma nota hilária, um dos muitos apelidos do cara é Sir Cumalot.


escrotation

April 3, 2009

A Star Is Born“, em português “Nasce uma Estrela”, já foi filmado pelo menos 3 vezes,  em 1937, 1954 e 1976. A história narra a trajetória de uma cantora do anonimato ao sucesso.

Saca o nome deste filme pornô da década de 80:
http://www.imdb.com/title/tt0191494